A poucos dias das eleições nos Estados Unidos (EUA), polarizadas entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (1º) que a vitória da atual vice-presidente do país norte-americano é mais segura para o fortalecimento da democracia.
“A democracia, para mim, é o espelho leal de um sistema político que permite os contrários, permite os antagônicos, a disputa civilizada entre a humanidade na discussão de ideias. Portanto, eu acho que a Kamala Harris ganhando as eleições é muito mais seguro de a gente fortalecer a democracia nos EUA. É muito mais seguro. Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu procuração, fazendo aquele ataque ao Capitólio. Uma coisa que era impensável de ocorrer nos EUA, porque os EUA se apresentavam ao mundo porquê um protótipo de democracia. E esse protótipo ruiu”, disse Lula em entrevista ao meato de TV francesismo TF1.
As eleições presidenciais nos EUA ocorrem no próxima terça-feira (5), mas mais de 60 milhões de eleitores já votaram presencialmente ou pelos correios, segundo dados da Universidade da Flórida. Ainda segundo Lula, o ódio e a moca passaram a tomar conta de sistema político não exclusivamente nos Estados Unidos, mas na Europa e na América Latina. “É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra rosto”, acrescentou.
Taxação dos super-ricos
Durante a entrevista, de muro de 20 minutos, Lula foi perguntado sobre a presidência brasileira do G20, cuja cúpula será realizada leste mês, no Rio de Janeiro, e citou a prioridade da construção de uma fala mundial de combate à míngua.
“Estamos fazendo um G20 em que gente está discutindo, porquê coisa principal, uma Associação Global contra a Rafa e a Pobreza. Não existe mais explicação para que você tenha 733 milhões de pessoas passando míngua quando o mundo é autossuficiente na produção de provisões”, afirmou.
Para enfrentar o problema, o G20 deve propor a geração de imposto sobre detentores de grandes fortunas.
“Nós temos 3 milénio pessoas no mundo que detêm uma riqueza de US$ 15 trilhões. Não é provável que a gente não tenha conhecimento de fazer com que essas pessoas paguem um tributo para recepcionar moeda para perfazer com a míngua e as mazelas que persistem na humanidade”, disse o presidente. Estipulado em uma alíquota de 2%, o tributo poderia gerar uma arrecadação, segundo Lula, de US$ 250 bilhões a US$ 300 bilhões, um pouco porquê R$ 1,5 trilhão.
O presidente comparou essa arrecadação aos mais de US$ 2,4 trilhões gastos em guerras e conflitos armados nos últimos anos.
Reforma da ONU
Lula também defendeu mudanças profundas no conluio das instituições multilaterais, mormente a Organização das Nações Unidas (ONU).
“A ONU precisa mudar, ser reformada. É preciso mudar o Parecer de Segurança, perfazer com o recta de veto. É preciso colocar mais países africanos, mais países da América Latina, é preciso colocar mais países asiáticos”, disse o presidente, citando a premência de países porquê Alemanha, Índia, Nigéria, África do Sul, Etiópia, México, entre outros, serem mais muito representados na ONU.
Guerra na Ucrânia
Lula ainda comentou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e sugeriu que os países busquem uma saída negociada, inclusive com eventual realização de referendos para tratar da ocupação de territórios ucranianos pelas forças russas.
“A Rússia diz que os territórios que eles estão ocupando são russos. A Ucrânia diz que é deles. Mas por quê, em vez de guerra, não faz um referendo para saber com quem o povo quer permanecer? Seria muito mais simples, muito mais democrático e muito mais justo. Vamos deixar o povo determinar. Vamos consultar o povo para saber se ele quer”, afirmou.
O presidente ressaltou que nem Vladimir Putin, presidente da Rússia, nem Volodymyr Zelensky, líder da Ucrânia, virão à Cúpula do G20, no Brasil, e que o tema da guerra entre os dois países não será discutido.