O estado de Goiás registrou a primeira morte por dengue em 2025, conforme informações divulgadas pelo governo. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, já foram confirmados 2,9 mil casos da doença neste ano. Além do óbito registrado, outras seis mortes estão em processo de investigação.
A vítima que veio a óbito residia em Heitoraí, localizada na região central de Goiás. A preocupação com a disseminação da dengue se intensifica com a confirmação da presença do sorotipo 3 do vírus em algumas cidades goianas, após 17 anos de ausência. A Secretaria de Saúde alerta para os riscos que a doença pode trazer para a população e destaca a importância da prevenção.
Atualmente, 14 municípios do estado encontram-se em situação de emergência devido ao expressivo aumento de casos de dengue. No ano anterior, Goiás enfrentou uma epidemia da doença, com mais de 300 mil casos confirmados e centenas de mortes. A gravidade da situação reforça a necessidade de medidas eficazes de controle e prevenção.
A circulação do vírus do tipo 3 da dengue traz preocupações para os especialistas em saúde, pois a população não possui imunidade contra esse sorotipo. O risco de uma nova epidemia é real, considerando a propagação do vírus e a suscetibilidade das pessoas que já tiveram contato com outros sorotipos da doença.
Os sintomas da infecção pelo sorotipo 3 da dengue são semelhantes aos dos outros tipos do vírus, incluindo febre alta, dores de cabeça, dores musculares, manchas vermelhas na pele, náuseas e vômitos, entre outros. A vacina contra a dengue é uma forma eficaz de prevenção e está disponível tanto na rede pública quanto na rede privada.
Ações de combate à dengue continuam sendo realizadas em Goiás, com foco no controle do vetor, orientação à população, e incentivo à vacinação. O governo estadual pretende ampliar o monitoramento dos dados e as ações de controle, além de capacitar servidores e oferecer suporte às prefeituras no enfrentamento da doença.
Para o ano de 2025, está prevista a implementação da borrifação domiciliar como estratégia de combate à dengue em locais com grande aglomeração. Essa medida visa a redução do vetor transmissor da doença e a proteção da população. A mobilização de diferentes órgãos e instituições é fundamental para a eficácia das ações de prevenção e controle da dengue em Goiás.