Falsa enfermeira presa após procedimento que deixou homem impotente postou fotos
de beca para fingir que tinha se formado, diz polícia
Maria Silvânia é investigada por lesão corporal grave e falsificação de
documentos. Luana Nadejda, também investigada, segue foragida.
Mulheres são presas suspeitas de trabalharem em clínica de estética interditada
Maria Silvânia Ribeiro da Silva, de 39 anos, presa suspeita de atuar como falsa
enfermeira, após procedimento íntimo que deixou paciente impotente, postou em
suas redes sociais uma foto de beca, comemorando o aniversário de sua suposta
formatura. Segundo a Polícia Civil, assim como seu diploma e o registro
profissional, o momento retratado na foto também é falso.
Além da foto de beca, Maria Silvânia também postava nas redes sociais fotos de
documentos que supostamente comprovariam sua aptidão para o exercício da
profissão.
Maria Silvânia apareceu também com diploma de enfermagem e inscrita no
Conselho de Enfermagem, em menos de um ano”, disse a delegada responsável pelo
caso, Débora Melo.
Maria Silvânia postou foto de comemoração de suposta formatura em suas
redes sociais — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Maria Silvânia postou foto de comemoração de suposta formatura em suas redes
sociais — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Maria Silvânia foi presa em uma operação da Polícia Civil na última quinta-feira
(20), em Aparecida de Goiânia, suspeita de lesionar pacientes de duas clínicas
de estética e usar certificados falsos. Uma de suas pacientes acabou internada
na unidade de terapia intensiva (UTI) e foi entubada após um procedimento
estético na clínica dela, em 2023. Já outro paciente ficou impotente após
realizar um preenchimento íntimo, em 2024.
A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária interditaram a clínica onde ela atuava,
após constarem diversas irregularidades.
Na delegacia, ela declarou que havia feito biomedicina on-line e uma
pós-graduação com Luana Nadejda Jaime, de 45 anos, também investigada na
operação e que se encontra foragida pela polícia. A delegada afirmou que apesar
da declaração, Maria não possuía registro no Conselho de Biomedicina.
O DE entrou em contato com a defesa da investigada, mas não obteve retorno até a
última atualização desta reportagem.
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