Recentemente, um caso chocante ganhou destaque nas manchetes de notícias do Brasil: uma filha contratou um assassino para matar o próprio pai com o objetivo de herdar uma fortuna avaliada em R$ 3 milhões. Após o crime brutal, a filha decidiu mudar de carro e começar a vender os bens da vítima, de acordo com as informações divulgadas pelo delegado Peterson Amin. A mulher vendeu cabeças de gado, tentou negociar imóveis e adquiriu um veículo novo, enquanto seu esposo comprou um smartphone de alto custo, revelou a polícia.
O pai da filha foi assassinado com dois tiros em uma emboscada no dia 1º de abril, na região rural de Campinorte, em Goiás, um crime que chocou a população local. O genro e a filha são os principais suspeitos de terem planejado a morte do fazendeiro com o objetivo de obter a herança, já que a mulher era a única herdeira do homem falecido. Segundo as investigações, não havia nenhum motivo aparente para que o casal precisasse urgentemente do dinheiro da herança.
A cena é digna de um enredo de cinema policial, com reviravoltas e traições. O casal foi preso em dezembro, em Campos Verdes, após o executor do crime fazer uma denúncia anônima à polícia, enviando prints de conversas e negociações com o genro da vítima. Entretanto, o executor permanece foragido até o momento. Durante a audiência de custódia, a Defensoria Pública representou o casal, mas não emitiu comentários sobre o caso. A falta de defesa dos suspeitos chamou a atenção das autoridades.
Em seu depoimento à polícia, a filha do fazendeiro implicou o marido como o responsável por organizar o assassinato, alegando que não o denunciou por medo. No entanto, o delegado Peterson Amin não acredita nesta versão e considera que a mulher também está envolvida no crime. O marido permaneceu em silêncio durante o interrogatório. O desenrolar desta trama obscena continua a intrigar a todos os envolvidos.
Antes de se entregar às autoridades, o executor do crime ameaçou o casal por não ter recebido o pagamento combinado. As conversas revelam uma intrincada rede de cumplicidade e traições. A polícia revelou detalhes das conversas entre o executor e o genro da vítima, evidenciando a frieza e a desumanidade por trás deste crime bárbaro. A justiça precisa ser feita, e os culpados devem ser responsabilizados pelos atos cometidos.
O desenlace deste enredo sinistro ainda está por se desdobrar, enquanto a sociedade tenta compreender a que ponto a ganância e a crueldade podem levar. O assassino contratado, o casal suspeito e as ramificações deste crime continuam a ser alvo de investigações minuciosas. Que a verdade prevaleça e que a justiça seja feita em nome da vítima inocente. A história trágica desta família serve como um alerta sobre os extremos que a ambição desenfreada pode levar.