Homens que se passaram por policiais para matar fazendeiro usaram trajes operacionais e várias armas de fogo em ação que durou cerca de seis horas, diz delegado
Segundo o delegado o caso, Danilo Meneses, eles invadiram a fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns. A motivação do crime ainda é investigada.
1 de 1 Fazendeiro que foi morto em Formosa, Goiás, é Luiz Carlos de Lima e o suspeito Jorge Luis Pereira Silva que está foragido e é procurado, segundo a polícia — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Os quatro homens que se passaram por policiais para matar o fazendeiro, Luiz Carlos de Lima, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, usaram trajes operacionais e várias armas de fogo em uma ação que durou cerca de seis horas, segundo o delegado o caso, Danilo Meneses. Conforme a polícia, eles invadiram a fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns.
Vamos aprofundar na segunda fase da investigação para descobrir tanto o motivo quanto a verdadeira natureza da ação, se foi um crime pago por terceiro, além de, havendo mandantes, investigar para identificá-los”, disse o delegado.
O DE não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
Três dos quatros suspeitos foram presos na última sexta-feira (24). Segundo o delegado, o quarto integrante, Jorge Luis Pereira Silva, está foragido. A foto dele foi divulgada pela Polícia Civil por ser de interesse público, tendo em vista a necessidade de cumprir o mandado de prisão dele em aberto.
Além das prisões, a Operação Isca ainda cumpriu oito mandados de busca e apreensão e por meio da Polícia Civil de Formosa e Planaltina de Goiás e também pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
CRIME
O crime aconteceu em agosto de 2024. Segundo a polícia, os suspeitos renderam 10 pessoas na fazenda da vítima, que também é conhecida como “Peixe”, mantendo-as em cárcere privado.
Conforme a PC, eles simularam ser policias ao usar trajes operacionais e várias armas de fogo. Os suspeitos agiram em ação típica de grupo paramilitar, mantendo as pessoas reféns até a chegada da vítima na fazenda. A ação do grupo criminoso durou cerca de seis horas.