Ex-BBB Hariany Almeida relata complicações após uso de PMMA em procedimento estético: ‘Meu nariz foi caindo’
Influenciadora disse ter feito uma bioplastia no nariz em 2017. Conselho Federal
de Medicina pediu a proibição do uso do produto em procedimentos estéticos.
Ex-BBB Hariany Almeida fala sobre problemas com aplicação de PMMA no nariz
Ex-BBB Hariany Almeida fala sobre problemas com aplicação de PMMA no nariz
A ex-BBB Hariany Almeida relatou ter sofrido complicações após uso de PMMA em um
procedimento estético. “Na época, ficou ótimo. Mas, com o passar do tempo, esse
produto foi pesando e o meu nariz foi caindo”, informou a influenciadora. O
Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou que a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) proíba o uso da substância em procedimentos
estéticos.
Em vídeo postado nas redes sociais no dia 17 de janeiro a influenciadora falou
que aplicou o produto no nariz em 2017. Ela explicou que queria deixar o nariz
reto, e que o preenchimento com PMMA foi feito para corrigir um ossinho no meio
do nariz.
Ela contou que ganhou o procedimento, chamado de bioplastia, e que o
profissional aplicou o PMMA na parte inferior da ponta do nariz. Hariany disse
que, com o tempo, o nariz acabou ficando maior do que era antes do procedimento.
>”Como preencheu, o nariz foi levado para frente e ficou maior”, explicou.
A ex-BBB disse ainda que ficou preocupada quando pesquisou sobre o produto e
soube que não era possível removê-lo. “Imagina o desespero que bateu em mim!”,
declarou.
Em janeiro de 2025, a ex-BBB fez uma rinoplastia para corrigir os resultados
indesejados do procedimento anterior. Ela disse que o médico não mexeu no PMMA,
e que afinou o nariz por uma cirurgia sem cortes, feita pelas narinas.
PROIBIÇÃO
O PMMA, sigla de polimetilmetacrilato, funciona como um preenchedor e se tornou
popular em procedimentos estéticos. Ele é um componente plástico aplicado em
forma de gel para corrigir volumes no rosto ou no corpo.
O pedido de proibição de uso do PMMA em procedimentos estéticos
foi feito Conselho Federal de Medicina (CFM) na terça-feira (21). No texto
apresentado à Anvisa, o conselho afirma que “Não há estudos sobre o
comportamento a longo prazo desse produto usado no corpo humano para
preenchimentos, especialmente em grandes volumes e em aplicações
intramusculares”.
O documento menciona ainda que, em 2024, a Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica (SBCP) já havia comunicado aos médicos associados que o uso do PMMA não
era recomendado. A entidade afirmou que o produto pode causar complicações, como
reações inflamatórias, necroses, insuficiência renal aguda e crônica, e pode
levar pacientes a óbito.