Ex-aluno é condenado a mais de 21 anos de prisão por matar professora e esfaquear o filho dela para se vingar de bronca
Um acontecimento chocante marcou a cidade de Inhumas, onde um ex-aluno identificado como Henrique Marcos Rodrigues de Oliveira foi condenado a mais de 21 anos de prisão por ter assassinado a professora Cleide Aparecida dos Santos a facadas. O crime, que aconteceu em agosto de 2022, também envolveu o esfaqueamento do filho da vítima, em um ato de vingança motivado por uma bronca recebida na escola.
As investigações revelaram que o ex-aluno matou a professora com 17 facadas como forma de vingança, após ter sido advertido por ela durante suas aulas. Além disso, no mesmo dia do crime, ele também feriu o filho da vítima, que tentou intervir para defender a mãe. O jovem foi preso em flagrante pelas autoridades locais.
Após uma série de recursos por parte da defesa e a anulação de decisões anteriores, o júri popular foi realizado recentemente, onde Henrique foi condenado por homicídio qualificado, lesão corporal grave e ameaça, totalizando mais de duas décadas de reclusão. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) determinou o início imediato do cumprimento da pena em regime fechado.
O caso gerou repercussão na região de Goiânia, sendo acompanhado atentamente pelos veículos de imprensa, incluindo o DE. Tentativas de contato com a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), responsável pela defesa do ex-aluno, não obtiveram retorno até o momento da última atualização desta matéria.
O ex-aluno enfrentou o julgamento diante de 25 jurados e cinco testemunhas, sendo condenado a 20 anos de reclusão pelo homicídio da professora, considerado qualificado por motivo torpe e por ter dificultado a defesa da vítima. Além disso, ele responderá por lesão corporal grave e ameaça em relação ao filho da Cleide, totalizando a pena de quase duas décadas de prisão.
Mesmo diante da gravidade dos fatos, o acusado alegou à polícia que guardava um sentimento de raiva da professora há cerca de oito anos, sendo motivado por supostas broncas recebidas em sala de aula. Essa raiva teria se intensificado após um suposto desentendimento na manhã do dia do crime, culminando na tragédia que vitimou a docente.
O desfecho desse caso evidencia a importância da justiça e da punição adequada para crimes tão cruéis como esse. A comunidade escolar e a população de Inhumas esperam que esse episódio trágico sirva de alerta para a prevenção de situações semelhantes no futuro, garantindo a segurança e a integridade de todos os envolvidos no processo educacional. O DE continuará acompanhando os desdobramentos desse caso e mantendo seus leitores informados sobre as atualizações.