Apertões e culpa: empresária morta a facadas relatou a amiga o comportamento abusivo do companheiro
Em conversas de aplicativo, a empresária Leila Portilho, de 51 anos, compartilhou com uma amiga que seu companheiro a culpava por seu próprio comportamento. Leila foi brutalmente assassinada no dia 10 de março por um homem que, em seguida, tirou a própria vida.
Leila relatou em conversas de aplicativo o comportamento abusivo do companheiro, identificado como Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos. Segundo as informações, ele dava apertões nela e colocava a culpa em seu comportamento. Nas conversas, é possível ver a preocupação e o desconforto relatados pela empresária em relação ao seu relacionamento.
O crime chocou a cidade de Goianésia, situada na região central de Goiás. A violência ocorreu durante a madrugada do dia 10 de março de 2024, quando os Bombeiros foram acionados e encontraram Leila ainda com vida. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
As investigações revelaram que Leila e Gilvan namoravam há aproximadamente um ano e compartilhavam o mesmo lar há dois meses. Nas redes sociais, o casal costumava publicar fotos de passeios e viagens, criando uma imagem aparentemente harmônica de seu relacionamento, o que contrasta com a realidade sombria por trás das cortinas.
Leila era descrita por amigos e familiares como uma mulher gentil, amada e trabalhadora. Proprietária de uma loja de cosméticos em Goianésia, ela deixou dois filhos, uma advogada e um contador, que agora lamentam a perda da mãe. Nas redes sociais, as homenagens e mensagens de despedida emocionadas denotam o impacto da tragédia na comunidade.
A história de Leila Portilho serve como um alerta sobre relacionamentos abusivos e a importância de reconhecer os sinais de perigo. O episódio trágico evidencia a necessidade de apoio e conscientização acerca da violência doméstica, visando a prevenção de mais casos como esse e a proteção de vítimas em situações semelhantes. Nunca é tarde para buscar ajuda e romper com ciclos de agressão e controle. Que a memória de Leila seja honrada através da luta por relações saudáveis e livres de violência.