Professor Alcides, após ser denunciado pela mãe de um adolescente por envolvimento sexual com o garoto, publicou um vídeo em que afirma estar sendo perseguido por sua orientação sexual. O deputado federal teria tido uma relação com o adolescente durante uma seleção de futebol na casa do parlamentar, em Aparecida de Goiânia. Três pessoas foram presas sob a acusação de roubar o celular do garoto para destruir provas do ocorrido. O caso ganhou destaque na imprensa e gerou repercussão política.
O conteúdo divulgado pelo deputado em uma carta ressalta que sua orientação sexual não o torna um bandido, e sim alvo de perseguição política. Alcides afirma ter uma carreira bem-sucedida e denuncia o uso de sua orientação como ferramenta de ataque. Ele anuncia medidas jurídicas contra os que buscam manchar sua reputação pessoal e profissional, frisando a importância do respeito à sua opção sexual.
Diversas formas de preconceito ao longo da vida são mencionadas por Alcides, que exige respeito à sua orientação sexual. O Partido Liberal (PL) foi procurado para comentar o caso, porém, não houve retorno até a última atualização. O episódio trouxe à tona questões sobre homofobia e manipulação política, levando o deputado a reforçar sua postura firme em relação à defesa de sua honra e reputação.
A mãe do adolescente afirmou à polícia que seu filho foi alvo de abuso por parte do deputado Alcides, inclusive descrevendo situações de intimidade inapropriada. Os relatos indicam que o parlamentar teria pedido ao adolescente para manter relações sexuais, sendo que o adolescente teria se recusado e saído do local. Posteriormente, o jovem teria voltado e mantido relação sexual com o deputado, conforme o boletim de ocorrência.
Os desdobramentos do caso resultaram na prisão de um policial militar, um instrutor de tiros e um segurança particular, suspeitos de roubar os celulares do adolescente e ameaçá-lo. A defesa dos acusados nega as acusações e se compromete a cooperar com as investigações para esclarecer os fatos. A polícia destaca que o roubo aconteceu com o intuito de apagar provas do envolvimento do deputado Alcides com o adolescente, evidenciando aspectos criminais no caso.