Festival Mix Brasil introduz novas linguagens além de teatro e música

Dez espaços culturais da capital paulista sediam, a partir de hoje (13), a 32ª edição do Festival MixBrasil de Cultura da Variação, maior evento cultural LGBTQIA+ da América Latina, que terá uma programação com atividades presenciais e online até o dia 24. Oriente ano, o evento homenageia o cineasta canadense Bruce LaBruce, expoente da cena independente, com o prêmio Ícone Mix, uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS) e sessão de seu filme O Usurpador.

O festival adotou porquê tema “É na Luz que a gente se encontra” e selecionou 93 filmes de 32 países e de 12 estados, além de oferecer ao público o contato com obras de verdade virtual e desenvolvidas com perceptibilidade sintético (IA), criadas na França, Finlândia, Polônia, entre outros locais. Quem não é tão fã de experiências imersivas ou também se deleita com outras linguagens poderá se entreter com outras atrações, no campo da música, dos games, da literatura e da performance, além de festas.

Além do MIS, fazem segmento do roteiro do festival o Cinesesc, Meio Cultural São Paulo (CCSP), Spcine Olido, Teatro Sérgio Cardoso, Instituto Moreira Salles (IMS), Livraria Mário de Andrade, Ocupação Artemisia/naUapi, Galeria Vermelho e Galeria Piege.

A organização do evento planejou, ainda, incluir as crianças na programação. Para elas, concebeu a atividade Crescendo com a Variação. Os cinéfilos poderão conferir, logo na preâmbulo do festival, o longa-metragem Avenida Orla-Mar, vencedor do Prêmio Felix no Festival do Rio e que narra a história de uma moçoila de 13 anos de idade que sofre transformações depois avisar uma mulher trans nadando no mar.

Outros destaques são o filme Sebastian, da seleção solene do Festival de Sundance, e a obra Emi Ofe, assinada pela artista Igi Lola Ayedun e feita totalmente com recursos de perceptibilidade sintético. A brasileira buscou denunciar as violações de direitos a que migrantes, negros e LGBTQIA+ estão sujeitos. Já Urso, Veado, Gato e Outros Bichos propicia aparar o olhar diante do animismo de povos ameríndios.

O diretor do festival, André Fischer, comenta que a curadoria que labareda de “transmídia” procurou variar as linguagens das produções e teve que mourejar com a falta de recursos para realizar o evento deste ano, encontrando a selecção entre coletivos com quem firmou parceria. A escassez de verbas para concretizar projetos artístico-culturais foi, inclusive, porquê mencionou, alguma coisa presente também nas obras fílmicas, já que muitas das rodadas no ano pretérito foram possíveis graças à Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) e à Lei Aldir Blanc (LAB), Lei nº 14.017/2020, ambas voltadas à classe artística e que liberaram montantes em caráter emergencial, pela pandemia de covid-19.

“Há tanto uma geração que começou novinha, nos anos 1990, que hoje já está em um outro lugar, com longas-metragens, filmes alternativos, e uma geração muito possante, que veio com essa produção usando novos recursos tecnológicos, faz com o celular. Oriente ano, tem um monte de filmes feitos com o celular”, observa, em relação aos realizadores audiovisuais.

Quanto ao público que comparece ao evento, Fischer diz que é formado por pessoas que já estiveram em edições anteriores e uma segunda parcela, interessada em novidades do mercado de tecnologia. O diretor acrescenta que esteve, recentemente, reunido com colegas de todo o mundo e que ressaltaram a idade mais elevada porquê o que caracteriza o público dos eventos que organizam. “A gente tem um público renovado, um que frequenta há 30 anos e, não se pode olvidar que, quando a gente fala de LGBT+, também tem os representados pelo [sinal de] +, que é quem está questionando, não quer ser resignado, ter suas identidades de gênero ou orientações sexuais conformadas em uma letra ou uma caixa”, sintetiza.

Serviço 

32° Festival Mix Brasil de Cultura da Variação

13 a 24 de novembro de Novembro de 2024

Toda programação é gratuita, exceto o show do Gongo. 

mixbrasil.org.br

Locais: Cinesesc – Os ingressos serão disponibilizados na bilheteria do cinema 1h antes do início de cada sessão.

Meio Cultural São Paulo (Sala Paulo Emílio) – Os ingressos serão disponibilizados na bilheteria do espaço 1h antes do início de cada sessão.

Spcine Olido – Os ingressos serão disponibilizados na bilheteria do espaço 1h antes do início de cada sessão.

MIS – Museu da Imagem e do Som – Os ingressos serão disponibilizados na bilheteria do espaço 1h antes do início de cada sessão, o entrada às experiências XR e exposição acontecerão por ordem de chegada. 

IMS – Instituto Moreira Salles – Os ingressos serão disponibilizados na bilheteria do espaço 1h antes do início de cada sessão. 

Teatro Sérgio Cardoso – Show do Gongo| Ingresso: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Ocupação Artemisia (Vila Mariana) – Gratuito e sujeito a lotação

Galeria Vermelho – Gratuito e sujeito a lotação

Galeria Piege – Gratuito e Franco ao público 

*Para mais informações, consulte a bilheteria de cada espaço

Programação online: Sesc Do dedo, Spcine Play e IC Play

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