Com pouco mais de 655 milénio eleitores, somente duas cidades – Niterói e Petrópolis – realizam votação para o segundo vez das eleições municipais deste domingo (27) no estado do Rio de Janeiro. O segundo vez do pleito só acontece em cidades com mais de 200 milénio habitantes em que o vencedor do primeiro vez não alcançou 50% mais um do totalidade de votos válidos.
Onze municípios fluminenses tinham essa possibilidade. Na capital, pela primeira vez desde 2008, o pleito foi sentenciado no primeiro vez, com a reeleição de Eduardo Paes (PSD) com 60,47% dos votos válidos.
Quinto maior escola eleitoral do estado, Niterói, na região metropolitana, tem 410.032 eleitores aptos a escolher o porvir prefeito. A disputa é entre Rodrigo Neves (PDT), que governou a cidade por dois mandatos (2013-2020), e o deputado federalista Carlos Jordy (PL). No primeiro vez, Neves teve 48,47% dos votos válidos. Jordy conquistou 35,59%.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) disponibilizou na cidade 134 locais de votação, que contam com 1.485 urnas eletrônicas.
No Escola Liceu Nilo Peçanha, maior ponto de votação da 71ª zona eleitoral, Marisa Fernandes dos Santos, de 61 anos, enfrentou a manhã de chuva fina para votar, pouco depois das 8h.
“Eu saí de mansão cedo, deu aquela preguiça, mas eu levantei assim mesmo porque tem que votar”, brincou a moradora de Ponta da Areia, um bairro de perfil operário na cidade.
“A gente vota e espera que eles façam um pouco por nós, ainda mais na nossa classe podre. A gente precisa”, disse à Escritório Brasil.
Veras
Para o jurisconsulto Marcelo Benevento Perez, o segundo vez é mais uma oportunidade para a população determinar sobre os rumos da cidade.
“Há uma verdade atual e uma verdade que pode ser invertida. Portanto, o povo tem que olhar isso, o que já tem e o que pode vir”, disse.
Cecília Gomes, de 70 anos, idade que torna o voto facultativo, considera a chance de escolha uma questão cívica, mesmo não sendo mais obrigatória – “com certeza”. Ela destacou que, assim uma vez que no primeiro vez, o fluxo de votação foi rápido e organizado na zona eleitoral que recebe 5.639 eleitores.
“Uma organização show. Quando eu sai, eu elogiei. Sempre votei cá e era uma balburdia”, afirmou.
Além dos eleitores, outro elemento importante para o funcionamento do pleito é o corpo de mesários. Esta eleição municipal foi a primeira experiência de Ana Cristina da Conceição Silva uma vez que mesária.
Para ela, que organiza a ingressão dos eleitores nas seções, é uma satisfação participar do processo eleitoral. Ela explica que há um revezamento para que os mesários também possam votar. “Quando está tranquilo, cada um vai lá e vota”, revela.
Porquê a eleição de segundo vez tem somente um voto, o tempo gasto em frente às urnas não causou filas. “Está supertranquilo, até demais”, relatou Ana Cristina.
Petrópolis
Em Petrópolis, na região serrana do estado do Rio, 245.177 pessoas estão aptas a escolher o novo prefeito. No nono maior escola eleitoral fluminense, estão distribuídos 124 locais de votação com 911 urnas.
A disputa é entre o vereador Hingo Hammes (PP) e o deputado estadual Yuri Almeida (Psol). No 1º vez, Hammes teve 49,96% dos votos válidos. Yuri conquistou 17,77%.
Serviços
Neste domingo, o transporte coletivo em Niterói e Petrópolis é gratuito. A suspensão de cobrança de tarifa é válida para os serviços de ônibus geral, municipais e intermunicipais, e barcas.
A obrigatoriedade do fornecimento do serviço gratuito urbano é uma norma do Supremo Tribunal Federalista (STF). A intenção é que qualquer tropeço de questão econômica ou de intervalo seja eliminado para que o sufragista possa treinar a cidadania.
De concórdia com o governo estadual, a segurança nas duas cidades está reforçada por 535 policiais em Niterói e 219 em Petrópolis. A operação inclui o patrulhamento de vias públicas, locais de votação, escolta das urnas e segurança de prédios que vão homiziar as instituições responsáveis pelo pleito.
Biometria
Assim uma vez que no primeiro vez, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) espera coletar dados biométricos de eleitores durante a votação. Isso significa proferir que, no momento em que o sufragista se identifica para votar, mesários consultam no caderno de votação se há a indicação de biometria fornecida por órgão conveniado, uma vez que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), responsável no estado do Rio pela emissão da carteira de identidade pátrio. Os eleitores que tiverem os dados importados e validados terão as informações repassadas para o cadastro eleitoral.
A votação termina às 17h deste domingo. No entanto, em caso de filas, quem estiver no lugar de votação até nascente horário terá o recta de votar guardado.