A Deputada Federal que denunciou o ex-marido por agressão expõe abuso psicológico
Marussa Boldrin, Deputada Federal pelo MDB-GO, de 34 anos, revelou não apenas ter sido vítima de agressão física por parte de seu ex-marido, mas também ter sofrido abuso psicológico. Em uma carta aberta compartilhada em suas redes sociais, ela trouxe à tona as dores e os traumas vivenciados, em nome de todas as mulheres que já calaram sua dor. O casal, que esteve junto por oito anos, formalizou o divórcio em março de 2025.
Marussa Boldrin relata ter experimentado a primeira agressão em 2023, sendo posteriormente agredida fisicamente novamente, o que culminou no divórcio. Em meio a toda a exposição de sua história, o ex-marido, Sinomar Vaz de Oliveira Júnior, se manifestou por meio de sua defesa, informando que as questões do divórcio estão sob segredo de justiça. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás também se posicionou sobre o caso, salientando a necessidade de respeito ao sigilo judicial.
Os abusos psicológicos sofridos por Marussa iniciaram após o nascimento de sua primeira filha e persistiram mesmo com a chegada de seu segundo filho. Em meio a um lar que deveria ser um refúgio, a Deputada descreve um ambiente de pressão e violência constante. O rompimento do silêncio se deu pela necessidade de enfrentar os desafios e buscar amparo diante de uma situação insustentável.
A repercussão do caso foi significativa, com a Deputada recebendo apoio de diversas personalidades públicas, incluindo o Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). O destaque dado à coragem de Marussa em denunciar a violência vivida ressalta a importância de combater e evitar que casos como este se perpetuem na sociedade. A solidariedade e a empatia se mostram fundamentais para o acolhimento e a proteção das mulheres em situações de vulnerabilidade.
A Deputada enfatiza a necessidade de diálogo e suporte às mulheres que enfrentam situações semelhantes, ressaltando que ninguém deve passar por abusos em silêncio. O apoio da sociedade civil e das instituições é essencial para que casos de violência doméstica sejam devidamente enfrentados e superados. A busca por justiça e pela valorização da dignidade e segurança das mulheres deve ser uma prioridade em todas as esferas da sociedade.