Líder religioso é preso suspeito de estuprar crianças em Pontalina
Segundo a delegada, as três vítimas foram abusadas em um intervalo de pelo menos
dois a três anos. Antes de ser preso, o suspeito foi afastado do cargo que
exercia.
1 de 1 Após denúncias de abuso, líder religioso é afastado do cargo e preso, em
Pontalina — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Após denúncias de abuso, líder religioso é afastado do cargo e preso, em
Pontalina — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Um líder religioso de 61 anos foi preso suspeito de estupro de vulnerável
na quinta-feira (6), em Pontalina, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o caso começou a ser investigado após a mãe de duas
vítimas comparecer na delegacia e denunciar que o homem se aproveitou da fé da
família para cometer os abusos contra suas filhas, que eram crianças na época.
Ainda de acordo com a PC, após a primeira denúncia, outra vítima se apresentou e
relatou ter sido abusada sexualmente com a mesma abordagem. Além da prática
sexual, o homem é suspeito de manipular e perseguir as meninas para que não
denunciassem o ocorrido. Com o avanço das investigações, a prisão preventiva foi
decretada.
Em depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio. O líder religioso não teve o
nome divulgado, por isso o DE não conseguiu
localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
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Em entrevista ao DE, a delegada Tereza Nabarro
informou que cada uma das meninas foram abusadas em um intervalo de pelo menos
dois a três anos. Segundo a investigação, uma das vítimas foi abusada entre os
11 e 13 anos e atualmente tem 18. Outra vítima tem 12 anos e os abusos iniciaram
aos cinco e duraram até os seus sete anos. A última tem 18 anos, mas denunciou
ter sido abusada entre os cinco e oito anos de idade.
> “Encerrou faz 6 anos, mas ele perseguia uma das vitimas até ano passado. Além
> de continuar se aproximando de outras crianças da igreja”, destacou a
> delegada.
Antes de ser preso, o suspeito foi afastado do cargo que exercia enquanto líder
religioso, devido aos relatos de abuso. Tereza Nabarro ressaltou que a denúncia
é uma obrigação legal em casos de estupro contra menores, sob pena de cometer
crime.
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